Impeachment como Circuito Perverso na Política

Autores

  • Muriel Emídio Pessoa do Amaral Departamento de Jornalismo, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Brasil http://orcid.org/0000-0003-3069-6697

DOI:

https://doi.org/10.58050/comunicando.v10i1.34

Palavras-chave:

Circuito, Perversão, Impeachment

Resumo

A intenção deste artigo é reconhecer signos perversos e antipolíticos no processo de impeachment de Dilma Rousseff, que aconteceu em 2016. A partir de concepções de Hannah Arendt sobre política, o texto reconhece o consumo e a recepção das capas da revista Veja por pessoas anônimas enquanto valores perversos. Para isso, a pesquisa tem como metodologia o conceito de circuito de cultura desenvolvido por Richard Johnson para acompanhar que valores perversos foram reconhecidos desde a produção até à circulação do processo comunicacional. Assim, a pesquisa aponta que o impeachment foi realizado a partir da destruição do espaço político em nome das paixões privadas que circularam enquanto valores culturais e morais.

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Publicado

2021-06-30

Como Citar

Pessoa do Amaral, M. E. (2021). Impeachment como Circuito Perverso na Política. Revista Comunicando, 10(1), 153–182. https://doi.org/10.58050/comunicando.v10i1.34

Edição

Secção

Artigos